segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ficha técnica - Bolsa Chik

Está é a ficha técnica da Bolsa Chik, que teve como inspiração a década de 10, que tinha os tecidos leves e acetinados para dar um toque mais suave às roupas, utilizando tecido de cor viva, para ficar ainda mais reluzente.
Aluna: Sonia Maria Leite Pinheiro.

domingo, 17 de maio de 2009

Ficha técnica - Bolsa Acetinada


Está é a ficha técnica da Bolsa Acetinada, que teve como inspiração a década de 10, no período de orientalismo, das rendas, lantejoulas, e também quis retratar os tecidos de tons pálidos, ao mesmo tempo certa leveza que era um adorno da época, que o próprio tecido apresenta.
Aluna: Itanna de Araújo

Criação de bolsa


Nesta imagem, estão as bolsas criadas pelos alunos do 1 período do curso de Design de Moda pela Universidade Salgado de Oliveira, Goiânia - Goiás. Essas bolsas foram inspiradas na década proposta, a década de 10 (1910-1919), cada bolsa tem sua respectiva característica que teve como inspiração vestimentas utilizada na década.

Analíse da imagem da década de 10

Apresenta-se aqui uma imagem de um vestido de Paul Poiret da década de 10, com influência do orientalismo, este vestido foi criado por volta de 1910. Está imagem representa e unifica em uma unidade central: o vestido apresenta elementos que contribui para a segregação como a renda nas mangas, na gola e em uma faixa diagonal começando na cintura indo até um pouco acima dos tornozelos. Nesta imagem percebem-se as linhas orgânicas em toda a imagem. A imagem possui poucos elementos e uma ótima pregnância, apresentando uma imagem harmônica e equilibrada em sua proporção entre a base (vestido) e aplicação de renda em grande parte do vestuário. A imagem esta com extrema clareza e coerência entre as suas formas, linhas, tons, a vestimenta se apresenta com capacidade, exceto as rendas que são vazadas, para dar justamente este efeito, principalmente nesta faixa diagonal no meio da peça, um efeito de sobreposição de tecido na imagem presente.

Painel Década de 10


Painel feito sobre uma base plana material emborrachado (E.V.A),contendo título, enunciado em bordados e de tecido de jeans na cor cinza, com letra facilmente vista pelo público de cor preta, está anexado ao painel imagens que retrata muito bem as características e abordagens formais da década, as gravuras em preto e branco, para dar maior originalidade em relação ao tema abordado. Fizemos um paralelo entre dois fatos marcantes que ocorreu na década de 10, que foi o grande estilista da alta costura que revolucionou o mundo da moda, atribuindo nos vestidos com nova silhueta, trazendo o estilo oriental pra moda, sem dúvida Paul Poiret foi um ícone da década. A outra influência que retratamos no painel, foi a da 1 Guerra Mundial (1914-1918), essa marcante trouxe nova forma de vida para as mulheres, que tiveram que sair de casa para ir trabalhar, ou seja, todos aqueles adornos que eram atribuídos a mulher foram cortados, pois elas tiveram que adquirir um novo visual, as saias encurtaram as roupas agora tiveram uma tonalidade mais fechada. O painel possui duas tabelas de cores, uma que retrata a época de Poiret que eram os tons pálidos, tons claros e depois com a onda do orientalismo as cores escuras passou a ser adornos prediletos das mulheres, as cores da 1 Guerra, eram as cores escuras, fechadas, devido ao sofrimento vivido na época, o cinza, o preto, o verde militar, o vermelho, azul marinho. O nosso objetivo era construir um painel para transmitir um pouco de conhecimento básico sobre a década

História da Arte I

Anos 10 - a Belle Époque A "belle époque", foi uma época marcada com ostentação e os execessos, houve uma onda oriental, com cores fortes, drapeados suaves, saias afuniladas e botões. A primeira guerra mundial teve efeito de abafar a moda. As saias amplas foram substituídas pela linha barril. Os vestidos tinham enfeites demais e os penteados usados eram altos e com chapéus em forma de torta; as baínhas tocavam o piso. Para o dia, mangas compridas e decotes afogados; à noite vestidos decotados para realçar o busto, os botões foram os enfeites favoritos nessa época. Nos vestidos de passeio, os quadris apertados ganhavam enfeites drapejados, que dialogavam com as curvas fechadas das sombrinhas, a proteger do sol o rosto das jovens senhoras. Na intimidade ela vestia um desabillé sobre uma camisola que cobria um corpo disciplinado pelo espartilho e pelo corpete. Essa época foi marcada pela valorização de mulheres maduras, dominantes, com busto volumoso e cinturas controladas por corseletes, formando uma silhueta em forma de "s". Os padrões chic vinham da França, a "belle époque" se revelava nas roupas íntimas e nas toaletes para ir ao teatro ou ao sarau, a mesma forma alongada, enriquecida pelas linhas sinuosas do Art Noveau.
Anos 20 - o Ressurgimento A Moda finalamente volta a florescer com o fim das restrições impostas pela guerra. Nessa época o busto deixa de se destacar e começa o estilo "a la garçon" (menino), com os seios apertados pelos "corseletes alisadores", e a cintura desaparece, ransferindo a atenção para os quadris, e novo ideal agora é o andrógino.As moças assumem aparência de rapazes e as curvas são abandonadas. O corte de cabelo é curto para equilibrar pequenos chapéus e casquetes. Coco Chanel era "a gênia" da moda. Para o dia se usava uma produção discreta, mas à noite vestidos longos recebiam peles, plumas, bordados, flores e lantejoulas. Em 1925 surgiu a saia curta, que horrorizou os conservadores, a revolução das saias curtas, estava sujeito a multas e prisão a quem andasse nas ruas com elas acima de 8cm do tornozelo. Anos 30 - o Glamour As atrizes de Hollywood influenciaram a maneira de vestir das mulheres. Com a crise financeira, com a quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, as diferenças sociais começam a atenuar as criações das grandes casas de costura parisienses. Elas chegam a muitas mulheres em forma de cópias. A roupa diminui de preço, graças à roupa pronta e aos tecidos sintéticos, a cintura volta para o lugar e as saias alongam, tocando o tornozelo. Com o desaparecimento do chapéu "cloché", as mulheres deixam crescer o cabelo, começam a usar mangas largas e deixam os lançamentos delinearem o corpo, com saias apertadas nos quadris. Com a popularidade do ciclismo, os jovens aderiram aos shorts. E as moças com vestidos retos para dar a impressão de altura. Os trajes de banho se tornam populares, e o bronzeado na pele começa a ganhar seguidoras. Nessa época o rosa shocking foi lançado pela francesa Elsa Schiaparrelli. Anos 40 - As restrições da II Guerra Mundial Mesmo com Paris nas mãos dos inimigos, a moda sobreviveu. Nos Estados Unidos, as saias ajustaram, adequando-se às restrições impostas pela guerra. As saias voltam a encurtar. Dava-se muita importância aos detalhes. A linha das roupas destaca os ombros-quadrados, que lembrava uniformes, saias curtas com pregas finas, presas com pences. Calças compridas de corte masculino, pois eram práticas e populares, lenços na cabeça, chapéus frívolos adornados com flores e véus. Na falta de matéria-prima, causada pela guerra, as mulheres adotam toques alegres e criativos no vestuário. Turbantes para substituir os chapéus; bijuterias para repor as jóias; plataformas para não gastar o material do sapato. Maquiagem inspirada na criatividade de Carmem Miranda. Os sapatos eram de couro brilhante. Em 1947, surge o new look de Dior com cinturas apertadas e saias amplas e chapéus grandes. Anos 50 - Prêt-à-porter Após o new look, seguiram-se 10 anos de intensa atividade na moda. A moda resurge mais forte que nunca nas mãos e tesouras de Dior. Dior, Balenciaga e Balmain jogam com a cintura e muito tecido nas saias, sinalizando bons tempos econômicos. Para estar na moda, as mulheres deviam aparentar sofisticação e a sensação que perderam horas para parecerem belas. As sombrancelhas arquearam e tornaram-se mais escuras. Os lábios se delinearam e a maquiagem se tornou essencial. Luxo nas estolas e joalherias elaboradas. A atmosfera era sofisticada, a beleza tornou-se um tema de muita importância, o luxo predominava. Peles, cashmere, mohairs e jóias. Houve influência do sportswear americano, como a calça cigarrete. A demanda de roupa para jovens era grande e a indústria de roupas prêt-à-porter cada vez mais forte. Enquanto os estilistas franceses tentam manter a supremacia, fora da cidade luz uma moda diferente das passarelas desfilava entre jovens. O estilo dos estudantes de arte era o anti-luxo, com calças curtas (capri), malhas simples, sapatos baixos, óculos escuros e preto beatnik. Anos 40 - as Restriçòes da II Guerra Mundial Anos 60 - A Revolução Pela primeira vez, a moda focaliza os jovens, ampliando a massa consumidora. Estes foram os anos "do último grito da moda" - o início de escravidão de garotas com as novidades da moda. Correm nas lojas todo mês para atualizar o look. As saias eram mais curtas, e diminuíram até o tamanho da "hot pants", shortinho que virou mania na época. Muitas mulheres foram acabar na delegacia por deslifar de saia curtas. Um dos hits dessa época foi o vestido tubinho com botas de cano longo(brancas na maioria das vezes). Houve também o surgimento da arte POP, filmes e peças revolucionários.A louca coleção metálica de Paco Rabane levava à era espacial. O final da década de 60 representa uma época de muita incerteza, surgindo assim dois novos movimentos que afetaram a moda: a revitalização da volta à natureza e o impacto do movimento feminista. Yves Saint Laurent, Paco Rabanne, Courréges, Pierre Cardin e a inglesa Mary Quant (a inventora da mini-saia) souberam tirar proveito da moda jovem, tornando-se craques nesta década. Anos 70 - A Era Hippie Algodões estampados com pequenas flores (Laura Ashley), anáguas com encaixes de renda, chapéus de palha adornados com flores, cabelos "pré-rafaelistas", suavemente ondulados. O oriente exerce influência e sedução, mas o dominio foi o do "flower power-hippie", nascido em San Francisco, EUA. Os jovens vestiam jeans bordados de flores, pantalonas tipo "oxford" e saias longas e vaporosas até o chão. Inicia o dominio de materiais mais sinuosos e suaves, tecidos para todos os tipos de roupas e peças coladas ao corpo, realçandoa silhueta natural. Com as mulheres se posicionando em cargos anteriormente ocupados por homens, surgem as roupas formais com um deliberado corte masculino e visual unissex. Neste período, as pessoas adotam um estilo de vida mais simples, como comunidades agrícolas para produzir alimentos macrobióticos. Roupas de tecidos rústicos, saias de lã com batas, blusas grossas de tricô, botas amarradas, tudo no estilo bem camponês. A mulher lutava cada vez mais por seus direitos. Anos 80 - ComodidadeEm 1980 o look exagerado, poderoso, para as novas fortunas do mercado de ações, os ombros são marcados por ombreiras enormes, e cintura e os quadris também são marcados nessa época. As mulheres se tornam adeptas dos básicos inspirados no guarda-roupas masculino. O blazer é a peça de resistência. Qualquer coisa com a griffe Chanel é objeto de desejo e as bijuterias começam a balançar enormes. A mini-saia reina soberana e a princesa Diana começa a ditar moda. Também a moda punk que nasceu no final dos anos 70 reflete nos penteados e vestimentas e a moda disco-glitter também afina durante vários anos. Os new wave, chamados os conjuntos punk, se refletiam nas passarelas. A descoberta dos benefícios da ginástica acabou levando os tecidos, conceitos e modelagens das academias para o dia-a-dia. O estilo imposto pelos japoneses, com roupas fora de forma e modelagem, amassadas e inspiradas na pobreza (pauperrisme), chocou de início, mas acabou contaminando a moda internacional. Anos 90 - ElegânciaNa última década do segundo milênio, a moda se inspira em muito do que já passou. Os desenhistas de vanguarda vem da Inglaterra e Bélgica, mas a Itália dita as tendências. É a década da Prada, Versace, Armani, Dolce e Gabanna e Gucci, entre outros. A silhueta considerada ideal pelas mulheres é a das manequins com braços e pernas finas, estilo adolescente. Mais comportada nas cores e modelagens, como reação às peruas da décadas passada. Em vez de mais, menos. As saias cobrem os joelhos e as calças se tornam uma realidade. As roupas do esporte emprestam forma e utilidade. As transparências e decotes em todas as coleções tornam o busto objeto de desejo. A indústria das mamas de silicone crescem na mesma rapidez das glándulas mamárias de quem se submete ao implante.